Vendas do Dia das Crianças devem chegar a R$ 8,4 bilhões
As vendas destinadas ao Dia das Crianças deverão atingir R$ 8,4 bilhões, 1,2% maior do que em 2022 (R$ 8,3 bilhões). E preços dos produtos estão 7% mais caros. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Com o avanço previsto para este ano, a tendência é que o volume financeiro supere o nível de vendas observado antes do início da pandemia.
“O Dia das Crianças ocupa a terceira posição no calendário de eventos mais relevantes para o varejo nacional em termos de volume de vendas, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães”, reforça o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Ele ressalta que o Dia das Crianças deste ano promete ser um impulsionador significativo para o varejo brasileiro.
Preços aumentam menos que em 2022
A expectativa da CNC é que o preço médio da cesta composta por 11 grupos de bens e serviços relacionados ao Dia das Crianças desse ano fique 7% mais caro que no passado. Isso representa uma desaceleração em relação ao aumento de 9,9% registrados no ano anterior em relação a 2021. Terão alta nos preços itens como sapatos infantis (12,4%), livros (10,3%) e tênis (9%). Mas, os videogames estão 8,5% mais baratos.
Comparado ao mesmo período do ano passado, observa-se uma redução significativa na taxa de inflação, com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), registrando apenas 4,61% de aumento em relação aos 8,73% do ano anterior.
Roupas e calçados para a criançada
Quanto às categorias de produtos, o segmento de vestuário e calçados responde por 33% do volume projetado, o equivalente a R$ 2,8 bilhões.
Já o setor de eletroeletrônicos e brinquedos representa 25% (R$ 2,1 bilhões). As perfumarias e farmácias devem registrar o maior crescimento em relação ao ano anterior, com um avanço de 2,8% e um volume esperado de R$ 1,4 bilhões de vendas.
Em termos regionais, os estados abaixo devem contribuir com aproximadamente 60% do total movimentado com o Dia das Crianças:
. São Paulo — R$ 2,7 bilhões
. Rio Grande do Sul — R$ 840 milhões
. Minas Gerais — R$ 838 milhões
. Rio de Janeiro — R$ 675 milhões
Entretanto, o maior crescimento regional em relação à data de 2022 é esperado no Ceará, com uma taxa de 7,7%.
A pesquisa na íntegra AQUI