Varejo tem bons números em junho e projeção positiva para o 2º semestre
Os números do varejo têm acenado que bons tempos virão. Conforme índices anunciados por entidades e empresas, em junho as vendas aumentaram no Brasil e a previsão é que aumentem ainda mais no segundo semestre do ano; além disso, o saldo de novos empregos no setor foi satisfatório; e EUA também registraram aumento nas vendas.
Dados da Cielo, demonstram que, em junho, as vendas aumentaram 5,9% se comparado ao mesmo mês do ano passado, período em que o funcionamento do comércio estava restrito em função da Covid-19. Vale ressaltar que esse registro ainda está abaixo de 2019. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) é apurado junto a 1,1 milhão de varejistas no país credenciados à companhia e distribuídos por 18 setores.
Agora, projeção da Associação Brasileira do Varejo – ABV é de que as vendas aumentem até 12% no segundo semestre do ano, em relação ao período de janeiro a junho, puxado pelos grandes eventos, como a Copa do Mundo e as datas comemorativas: Dia dos Pais, Dia das Crianças, Black Friday e festas de final de ano.
Novos empregos – Em maio, segundo a Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo – FecomercioSP, o comércio gerou na capital quase 5 mil empregos.
Só no varejo foram 3.196 empregos, sobretudo no segmento de vestuário e acessórios. Nesse caso, o Dia das Mães e a queda nas temperaturas contribuíram para os avanços observados nesse segmento, segundo os técnicos e economistas da FecomercioSP.
Já se falando no período de 5 meses do ano, de janeiro a maio, foram 4.048 vínculos empregatícios, influenciados pelo atacado, com 4.726 empregos. Entre demissões e contratações, foram 849 mil vagas abertas.
As vendas nos EUA — Nos Estados Unidos, as vendas no varejo em junho também aumentaram 1%. Economistas consultados pela Reuters (segundo portal CNN Brasil) projetavam que as vendas aumentariam 0,8%, com estimativas variando de uma queda de 0,2% até uma alta de 2,2%.
Esse aumento se deve sobretudo a compras, entre outros produtos, de veículos motorizados, mesmo a gasolina tendo chegado a uma média de mais de 5 dólares por galão, de acordo com dados da Associação Automobilística Americana (AAA). Mas o valor diminuiu desde então e ficou, em média, em 4,577 dólar por galão.
Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, as vendas no varejo subiram 0,8% em junho.
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